17 de abril de 2010

Um novo amor



Amores não são substituíveis. Mas há aqueles que nascem do fim. Da solidão. Do ombro amigo.


Há os que nascem para serem platônicos. Ou para ocupar o vazio e ser somente amor futuramente. Ainda existe o que se pressente, que mesmo distante está presente.

O que cura um amor não é outro. É resolver-se. Mais com você do que com o outro. Ou então, é só mágoa guardada. Ferida mal cicatrizada. Amor não é certeza. É a inquietude de um futuro a dois. Não é perfeição, sim compreensão.

É muito comum confundir amor com paixão, mas quando se ama é impossível não reconhecer as ilusões do amor irreal. E quando se decepciona com o amor percebe-se que ele é uma vida, mas não a sua vida. É a vida de dois, que precisa de dois e que tem alma imortal, mas que o fim nem sempre é a eternidade.