30 de junho de 2010

Mãe quero ser comentarista

Eu quero é ser comentarista. Ser jogador é difícil demais. Tem que ter habilidade, sorte e ainda ser simpático para agradar a torcida.
Para ser técnico, principalmente no Brasil, tem que suar a camisa. Aqui se troca de técnico como mulher troca de sapato.
Agora pense comigo... Todo mundo da palpite em jogo de futebol. Para comentar jogos. basta ser jornalista, ex-jogador de futebol, ex-técnico, fazer umas piadinhas sem graça ou ler umas revistas de fofoca para falar durante a partida. Eu quero é ser comentarista.
Além do mais se um jogador vai mal em um jogo anula todos que foi bem. Se o técnico erra é responsável pela derrota do time inteiro. Até porque não dá pra perder o ataque e a defesa ganhar. Ou dá. Quando o resultado é 2 a 0 por exemplo. Enfim.
Comentarista não. Se dá o palpite certo é expert. Se dá alguma coisa errada acontece.

28 de junho de 2010

Sobre o texto de Sheila Souza...

EU NÃO SEI FAZER AMOR
O problema é que aprendemos a fazer amor, não a dar amor.
Talvez as mulheres precisem mesmo não de alguém que as compreenda, mas que as ame.
Talvez os homens não procurem princesas sim mulheres de verdade.
Talvez os relacionamentos não deem certo. Porque talvez não se relacionem por amor.
É preciso que as mulheres parem de rotular suas decepções como a procura pelo seu principe. E os homens parem de disfarçar seu medo de dar amor a sua necessidade fisiologica.
Os principes ainda existem e as princesas ainda querem alguem para as salvar. O que morreu foi a coragem de ser humano.

27 de junho de 2010

Alguma coisa morreu



Se é preciso falar das flores? Na verdade não. O mundo esta precisando mesmo é enxergar as flores. Ando sendo invadida por uma vontade imensa de lidar com seres humanos. Estamos na era da globalização, mas não precisamos virar máquinas.

Venho sentindo muito frio. Vou almoçar e pego o cardápio num balcão, ou o vejo fixado na parede. Compartilho a mesa com pessoas desconhecidas e que nem me esforço em conhecer. Pago a conta com cartão, não sinto nem o calor dos dedos do caixa ao passar o dinheiro.


As famílias não se encontram mais pelo desencontrar das rotinas. Se preciso de um favor ou quero tirar uma dúvida, mantenho contato com minha arvore genealógica por telefone. Trabalho com um computador, estudo com um computador, faço amigos pelo computador.


Estou na Copa do Mundo e vejo camisas amarelas vibrantes contrastando com faces apáticas. Brasília passou alguns dias sem transporte público e nos limitamos a pegar caronas, transportes irregulares e caríssimos, ou simplesmente a ficar em casa, e pronto. Talvez a passagem que já é a mais cara do Brasil aumente, e pronto.


Estamos em ano eleitoral e pouco se sabe do que esta para acontecer. Acho que para isso serve a Copa. Melhor torcer para jogos frios do que entrar em debates quentes.


Cada dia o dia fica menor. Cada mês o dinheiro acaba mais rápido. Ano a ano tem-se que aprender mais e mais rápido. Os amores são sempre um pouco mais fugazes. E a nossa maneira aprendemos a ser “canibais”. Ninguém mais me convence. Tenho absoluta certeza. Alguma coisa morreu.

9 de junho de 2010

Eu estou mudando. Quer dizer...


Se é difícil ser sincera? Que pergunta é essa? Claro que é difícil. E o pior que isso é algo nato. Complicado mudar.

Não há como ser sincero e delicado. São opostos. Aí você fala a verdade e as pessoas acham LOUVÁVEL, mas no dia que diz uma verdade ruim de ouvir, que não querem que você diga, dá um salto inexplicável de digna de confiança para grosseira. É um choque! Ainda mais quando se é um sincero inveterado. 


É assim... Você vê que as rejeições nesse mundinho de mentiras são inúmeras! Parece que você é odiado pelo universo. E mais alguns paralelos. 

Daí você constata que tem que mudar. Na vã tentativa de mudar começa a GUARDAR PRA SI certas verdades, mas é tão fragrante sua sinceridade que parece que na verdade você virou um mentiroso. E quando solta uma frase dura demais dizem "Mas você não estava mudando?". Fala sério!

E o conflito interior então. É o seu eu sincero brigando com o seu mundo mutante. E nessa guerra quem perde é você. Não só a mente. Você no total. 

Some sua mente, sua alma, seu corpo, seu raciocínio matemático, científico, sociológico, sua memória, suas relações... o resultado é nada.

Sintomas: Começa-se a despertar mais rancores que anteriormente. Se muita gente te odiava pense na possibilidade de até você se odiar às vezes.


A memória que talvez não fosse das melhores, agora se resume a uma xxxxx.


Que saber... finge que não ouviu minhas verdades. Que eu finjo que não fui grosseira.