Quando passam as tempestades
Quando findam-se as tardes
Quando pensa-se em salvar o amor
Já morreu até a amizade
Não se compartilham mais os problemas
Nem há tempo para dividir alegrias
Quando acaba o desejo sexual
Vê-se que há muito só restou monotonia
Não há mais encantamento
Não é mais assim que se ama
Tudo acaba na internet
Mas o meio termo é a cama
Não existe mais eternidade
Nem a tampa de cada panela
Ninguém se entrega mais
Pois só restou o medo da queda
Um comentário:
Faz tempo que não comentava aki, porém, também faz tempo que vc não posta... Gostei do poema... O amor é eterno se real, o desejo sexual também (enquanto durarem os estoques, hehehehehehe)... Ninguém se arrisca a pular, o medo da queda não deixa... Bj...
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