18 de setembro de 2010

Não se fala mais de amor


Quando passam as tempestades

Quando findam-se as tardes
Quando pensa-se em salvar o amor
Já morreu até a amizade

Não se compartilham mais os problemas
Nem há tempo para dividir alegrias
Quando acaba o desejo sexual
Vê-se que há muito só restou monotonia

Não há mais encantamento
Não é mais assim que se ama
Tudo acaba na internet
Mas o meio termo é a cama

Não existe mais eternidade
Nem a tampa de cada panela
Ninguém se entrega mais
Pois só restou o medo da queda



Um comentário:

Unknown disse...

Faz tempo que não comentava aki, porém, também faz tempo que vc não posta... Gostei do poema... O amor é eterno se real, o desejo sexual também (enquanto durarem os estoques, hehehehehehe)... Ninguém se arrisca a pular, o medo da queda não deixa... Bj...